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Helping Hands

De acordo com o Decreto-Lei n.º 389/99, de 30 de Setembro, o voluntariado é uma actividade inerente ao exercício de cidadania que se traduz numa relação solidária para com o próximo, participando, de forma livre e organizada, na solução dos problemas que afectam a sociedade em geral.

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O voluntário é o indivíduo que de forma livre, desinteressada e responsável se compromete, de acordo com as suas aptidões próprias e no seu tempo livre, a realizar acções de voluntariado no âmbito de uma organização promotora.

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O Voluntariado pode ser encarado como uma alternativa para aqueles idosos que querem permanecer nas suas casas, contudo, encontrar pessoas que se disponham a visitar desconhecidos não é uma tarefa fácil. Mesmo assim, ainda há pessoas que encontram as palavras certas para lhes levarem todas as semanas, quem consiga um sorriso, que passe o dia atarefado e nos momentos que passam com eles, consigam deixar de pensar, mesmo que por curtos períodos de tempo, no que têm para fazer e nos seus problemas, acrescentando tranquilidade e alegria a quem mais dela precisa. Nos casos de solidão, o simples facto de haver alguém que esteja disponível uma hora para conservar e se preocupar pode fazer toda a diferença.

Decreto-Lei n.º 389/99 de 30 de Setembro - Voluntariado

Lei n.o 71/98 de 3 de Novembro - Bases do enquadramento jurídico do voluntariado

O Voluntariado

Voluntariado
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As Práticas Intergeracionais são a resposta para as mudanças demográficas substanciais da nossa sociedade, sejam elas económicas, legais, industriais, tecnológicas ou culturais. Estas mudanças têm vindo, progressivamente, a restringir a um número menor, que dissolvem na estrutura familiar tradicional e podem levar ao declínio da cidadania ativa. A maior parte destas mudanças levam à individualização e ao aumento da segregação dos mais velhos na sociedade. 

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Os mais idosos não entendem as mudanças da sociedade, não entendem os mais jovens, impossibilitando a sua participação ativa no seu meio. Ao mesmo tempo, os mais novos sentem-se responsáveis perante a classe idosa, e afirmam, por exemplo, que não deixariam os seus parentes abandonados num lar de 3ª idade, uma preocupação que pode ser o primeiro passo para solução do fenómeno da desintegração. O reconhecimento de que o conflito entre gerações existente mostra que os mais novos estão recetivos para o preenchimento desta lacuna entre gerações. As práticas de ensino e aprendizagem intergeracionais podem contribuir para um equilíbrio das disparidades e fazer ultrapassar a segregação social, promovendo uma maior capacidade de compreensão e respeito entre as gerações, permitindo o desenvolvimento de sociedades inclusivas.

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O relacionamento harmonioso e regular entre gerações, deveria ser um ato espontâneo e simples. No entanto, tornou-se necessária a mediação de profissionais para incentivar e organizar esse contacto. Neste sentido, importa referir que dar início a um plano de atividades de intercâmbio entre diferentes gerações, suscita muitos medos e inseguranças entre os profissionais, compelidos a iniciar essa aventura.

Relações Intergeracionais

Rel. Inter
Grupo rede

Rede social consiste num conjunto de unidades sociais e de relações entre essas unidades sociais, sejam elas indivíduos ou grupos de indivíduos. É um conjunto de pessoas ou grupos que se encontram conectados por algum tipo de relação social. As redes sociais de apoio, mais não são do que formas como as ligações humanas se estruturam como sistemas de apoio.  

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As redes sociais são consideradas um importante fator determinante da qualidade de vida das pessoas idosas, designadamente por lhes permitir lidar com ambientes stressantes ou experiências de vida difíceis. Podem, por exemplo, possibilitar aos idosos com reduzido rendimento e/ou com problemas de saúde, a redução dos potenciais efeitos negativos de tais fatores, promovendo assim a manutenção ou elevação da qualidade de vida desses indivíduos. No entanto, apesar da literatura sublinhar sobretudo os efeitos positivos das redes sociais no seu bem-estar, estas podem também ter um efeito negativo nos indivíduos, como sucede, por exemplo, quando há maus-tratos à pessoa idosa por parte de um ou mais elementos da sua rede social.

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No grupo constituído pelas redes de apoio formal, incluem-se serviços estatais, de segurança social e os organizados pelo poder local (Lares para a Terceira Idade, Serviços de Apoio Domiciliário, Centros de Dia) (Nogueira, 1996). Nos grupos de apoio informal , estão incluídos, por um lado as famílias do próprio idoso e por outro, os amigos e os vizinhos.

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As redes sociais de apoio revestem-se de importância crucial nos idosos dado que o sentimento de ser amado e valorizado, a pertença a grupos de comunicação e obrigação recíprocas, levam os indivíduos a escapar ao isolamento e ao anonimato. No plano das respostas organizadas para idosos, importa, pois, apresentar propostas que integrem novas relações emergentes entre diferentes gerações, mas que respeitam as opções pessoais de cada um, inerentes aos seus projetos de vida.

Rede Social

Redes social
de mãos dadas

O idoso sem autonomia é rapidamente excluído do trabalho, das funções de produção, manutenção e transmissão de conhecimentos. Sendo assim, não será difícil de prever que, nestas circunstâncias, ele tenda ao isolamento e, ao isolar-se, assuma cada vez mais uma situação de dependência.

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O risco de vulnerabilidade e isolamento social associado aos idosos, levou a Organização Mundial de Saúde a reconhecer o apoio social, onde se inclui as redes de apoio social (hospitais, instituições, programas governamentais, serviços, etc.) e o suporte social (Médicos, Gerontólogos, Psicólogos, Assistentes Sociais, etc.), como um importante fator na prevenção do isolamento social e como uma medida necessária para a promoção da saúde e do envelhecimento ativo.

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Na velhice ocorrem transformações ao nível dos papéis sociais, exigindo uma adaptação do idoso às novas condições de vida. É aqui que as relações de sociabilidade ganham um papel importante na prevenção da solidão e na promoção do envolvimento social.

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O contacto com outras pessoas pode levar à adoção de hábitos saudáveis, e contribuir para o aumento de um sentido de controlo pessoal, atuando claramente no bem-estar psicológico.

A importância das relações sociais e o que estas oferecem como suporte social, têm uma influência positiva na bem-estar e na saúde, para além de contribuírem para a redução do isolamento social, solidão e aumento da satisfação com a vida.   

Isolamento Social

Isolamento Social
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